A luz do sol: do Douro para um cálice...
“Aromas delicados, com notas
de mel e laranja. Cor dourada, fresco e elegante. Um óptimo aperitivo para
acompanhar uma boa conversa, em boa companhia. Deve servir-se fresco.”
(Descrição numa garrafa de moscatel.)
(Descrição numa garrafa de moscatel.)
Eis a prova que a linguagem pode, definitivamente,
valorizar a realidade. Neste caso, um vinho moscatel. FAVILLA é uma marca que
desconhecia e que encontrei em promoção no Pingo Doce.
Embora fã incondicional dos moscatéis de Azeitão
(ditos de Setúbal), este moscatel tem uma doçura suave e reconfortante.
Imaginei as uvas a encheram-se de sol e a refinarem os aromas nas encostas do
Douro com os olhos postos no rio…
Um pormenor: dizem os especialistas que o moscatel
deve ser servido à temperatura ambiente (sem casquinha de limão nem gelo) e não
fresco. Só assim se pode apreciar a complexidade de sabores e aromas deste
néctar feito a partir de uma variedade de uva que nos foi trazida pelos Romanos
(que a foram buscar à Grécia).
Beba com moderação e viva a vida com intensidade!
Abraço.
ChefAP
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