Um dos temas de conversa recorrentes é a chuva que tem
caído este ano! Que não há meio de vir o calor… Tanta chuva já enjoa… Mas afinal
onde está o verão…
Tudo é relativo. Este tempo tão atípico tem sido uma bênção na minha horta em Brejos de Azeitão.
1. Tenho água no poço como nunca me lembro de ter tido.
2. O diospireiro promete frutos (de polpa mole) doces e suculentos!
3. Os tomateiros enchem-se de frutos que o tempo vestirá de
vermelho…
4. Como trapezistas, as vagens de feijão, tenras que só visto, seguram-se na fragilidade dos ramos flexíveis…
5. As descendentes de um punhado de batatas da cordilheira
dos Andes (de polpa roxa) que a Manuela Galante me deu há uns anos, proliferam a olhos vistos!
6. Os frutos do melão-dos-andes estão prestes a adquirir
o tom abaunilhado que anuncia que estão maduros…
7. As framboesas, vaidosas, maquilham-se de cores e de luz…
8. As abóboras estremecem de prazer quando a chuva as envolve e lhes desliza
pela pele…
9. As curgetes, vistosas, estão quase no ponto...
10. As batatas-doces exibem ramos viçosos, matéria-prima de estufados de comer e chorar por mais! Debaixo da terra, dá-se, silenciosamente, o milagre da multiplicação das raízes...
11. Os cachos de uvas ganham volume a
cada dia que passa…
12. Os figos põem-se em fila no trilho dos ramos. Os de São João, prontos a comer, exibem-se na volúpia das suas formas...
Um verão chuvoso tem ou não os seus encantos?
Abraço.
ChefAntónio
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