31/01/15

Doce de abóbora c/ kumquat!

Acabadinho de fazer...

O kumquat é um fruto cítrico pequeno e oval originário da China. Embora, consoante a espécie, a casca possa ser amarga (os frutos da árvore que tenho não têm casca amarga), a polpa doce e rica em vitamina C, fibra, potássio, vitamina E e magnésio.
O kumquat (que significa "laranja dourada" em chinês) pode ser consumido ao natural ou cozinhado. Pareceu-me uma boa ideia incluir os primeiros frutos que colhi num doce de abóbora. Obtive como resultado um produto suave, ligeiramente perfumado e com um delicioso toque cítrico.

Ingredientes:
.500g de abóbora cozida e esmagada em puré (bem escorrida)
.2 ou 3 kumquats (cerca de 30g)
.250g de açúcar
.2 paus de canela
.infusão de erva-príncipe (bem concentrada)

Preparação:
1. Coloque num tacho antiaderente, a polpa da abóbora, o açúcar e a canela em lume (fogo) médio até começar a ferver.
2. Junte os kumquats (cortados em tiras bem fininhas) e ponha o lume no mínimo.
3. Deixe apurar e vá mexendo de vez em quando.
4. Sempre que necessário, vá juntando a infusão de erva-príncipe.
5. Ao fim de 1 hora, o seu doce estará pronto.
6. Coloque em recipientes de vidro, feche e deixe-os arrefecer.
7. Conserva-se no frigorífico (geladeira) durante 4 a 5 meses.
NOTA: Para saber mais sobre o kumquat, clique AQUI.
Bom apetite!
ChefAntónio

Fonte consulta sobre o kumquat:

28/01/15

Alface: 6 dicas a reter!

Imagem colhida no meu quintal.
 
A alface, um dos vegetais mais populares no mundo, é fonte de vitaminas (A, B, C e K) e minerais.
É uma amiga dos diabéticos, dado o seu baixo índice glicémico. Estimula a produção de insulina, ajudando a controlar o nível de glicose.
Mas conhece bem esta verdura?

INFORMAÇÕES E DICAS:
1. Para conservar a alface bem fresca até 5 dias, guarde-a na parte baixa do frigorífico (geladeira) dentro de um saco plástico bem fechado. Se lavar as folhas antes de as guardar, seque-as muito bem e coloque-as, às camadas, separadas por papel de cozinha (papel toalha), numa vasilha bem fechada.
2. A alface não deve ser congelada.
3. Aproveite as folhas menos bonitas para as sopas.
4. Diz-se que as folhas de alface quando cortadas com faca perdem valor nutritivo. Deixe-as inteiras ou parta-as com as mãos.
5. Coloque o sal na alface apenas no momento de consumir, pois o sal faz com que as folhas murchem rapidamente.
6. Como recuperar uma alface que murchou? Com as mãos, parta a alface em pedaços e cubra com água, espalhando por cima uma colher de açúcar. Passados 10 minutos, estará fresca e tenra. É só passar por água limpa e fazer uma bela salada!
Fontes:

Abraço e boas saladas!
ChefAntónio

26/01/15

Flor de louro: tempero gourmet!


Considerado por alguns como “planta da sorte”, sinónimo de abundância, as folhas de louro são um dos temperos mais comuns e preferidos na cozinha, talvez pelo poder que têm de estimular as papilas gustativas.
No entanto, a proposta que vos trago é diferente. Tendo no quintal um loureiro cheio de botões prestes a florir (ver o ramo da imagem), resolvi aproveitá-los. Têm um sabor mais suave do que as folhas e uso-os para temperar carnes e molhos (ficam ótimas no molho de escabeche).
Os botões, que parecem bagas de pimenta, são colhidos e secos (mas não em contacto direto com o sal), conservando-se durante meses.

Bom apetite!
ChefAntónio

25/01/15

Rolinhos de beringela c/ tâmaras e mozarela!


Há uns dias, ouvi falar desta delícia numa reportagem de televisão. Depois de alguns ajustamentos, a receita ficou no ponto.
Pelas melhores razões, esta é uma daquelas entradas que as papilas gustativas não vão esquecer. As delicadas rodelas de beringela dão abrigo a um clímax gastronómico: o vigor dos prados (no queijo) funde-se na doçura da luz do sol (nas tâmaras).
Embora o momento de enrolar as fatias de beringela requeira algum cuidado, a receita é muito fácil e fica pronta em menos de 30 minutos.

Ingredientes para 12 rolinhos:
.1/2 beringela bem gorda (para dar rodelas maiores)
.6 tâmaras
.queijo mozarela ralado (ou outro que derreta bem)
.azeite
.orégãos (oréganos)

Preparação:
1. Corte 12 rodelas de beringela bem finas.
2. Pincele-as com azeite e polvilhe-as com uma pitada de orégãos.
3. Junte 1/2 tâmara partida ao meio e uma colher de sobremesa de queijo.
4. Enrole cuidadosamente cada rodela e fixe-a com dois palitos.
5. Coloque os rolinhos numa assadeira e salpique-os com um fio de azeite.
6. Leve ao grill do forno (pré-aquecido a 200º) durante 7 minutos, vire e conte mais 7 minutos.
7. E chegou o momento de se regalar. Quente, morno ou frio, será sempre um manjar sofisticado e delicioso!

Abraço.
ChefAntónio

24/01/15

Assado de legumes: o sabor requintado!


Muitas pessoas não consomem legumes, pois acham que é um alimento desinteressante e pouco saboroso.
Garanto que, optando por uma confeção com especiarias (como na cozinha árabe ou indiana), o resultado é uma surpresa. Um petisco de comer e chorar por mais!
Na receita que vos trago, combino o uso do micro-ondas com o forno tradicional, sem adicionar água, conseguindo um prato saudável, apetitoso e muito fácil de confecionar.

Ingredientes (pra 6 pessoas):
.1 curgete (abobrinha)
.2 batatas
.2 batatas-doces
.2 cenouras
.cominhos moídos - 1 colher de chá
.noz-moscada - 1 colher de chá
.caril (curry) – 1 colher de sopa
.azeite (de oliva) – 3 colheres de sopa
.sal – 1 colher de chá
.pimenta-preta (do-reino) moída no momento – 1 colher de chá

Preparação:
1. Num pirex grande (com tampa), coloque os legumes descascados (não tire a  casca da curgete) e cortados em cubos pequenos.
2. Junte os temperos e mexa bem.
3. Tape o pirex e leve ao micro-ondas na potência máxima durante 6 minutos.
4. Mexa bem e volte a pôr no micro-ondas por mais 6 minutos.
5. Coloque numa assadeira e leve ao forno tradicional (a 200º) durante 20 a 30 minutos, consoante goste dos legumes mais crocantes ou mais assados.
6. E estão prontos os seus deliciosos legumes assados!

Bom apetite e excelente fim de semana!
ChefAntónio

23/01/15

Era uma vez uma batata-doce... (história baseada em factos reais!)

Eis o resultado do feliz enlace...

Era uma vez uma batata-doce, carnuda e carregadinha de vitamina E, que queria casar. Conhecendo a História da Carochinha, pôs-se à janela e anunciou:
– Quem quer casar com a batatinha tão doce e bonitinha?
Na rua, passeava um tomate despreocupado e feliz.
– Não queres casar comigo, tomatinho lindo? – Lançou-lhe a batata sem pudor.
O tomate corou e, sentindo o licopeno estremecer, balbuciou um “ahh…” que ela interpretou como um sim.

Chegou o dia do enlace.
Os noivos, despidos das suas vestes coloridas, prepararam-se com esmero para o evento. Ele, já livre de todas as sementes, entregou-se com gosto aos cuidados de uma faca sádica que o picou finamente. Ela, já cozida em água e sal, deixou que um esmagador implacável (mas muito competente!) a transformasse num puré lindo de morrer.

Com os convidados todos presentes, deu-se início à cerimónia, cumprindo, ponto por ponto, o protocolo.
1. Numa grande frigideira antiaderente, o azeite executou na perfeição exercícios acrobáticos, ocupando todo o espaço disponível.
2. Uma grande e vistosa cebola despiu-se e, num ato de automutilação, picou-se finamente e mergulhou com elegância no azeite já quente.
3. Enquanto a cebola frigia, libertando com evidente prazer os seus sucos, uma folha de louro e três dentes de alho juntaram-se à festa, sob o comando agitado de uma colher de pau.
4. Pouco depois, o noivo, vermelho de emoção, entrou na frigideira e dançou para a sua amada. Patinou sobre a cebola e deixou-se envolver pelo azeite.
5. Quando já sentia as fibras ao rubro, ajoelhou-se na folha de louro e disse, em voz alta, para que todos ouvissem:
– Meu doce amor, junta-te a mim…
Ela, a tremer de emoção, numa súbita quebra do índice glicémico, deslizou graciosamente para dentro da frigideira e caiu nos braços do seu adorado tomate. Dançaram com paixão e beijaram-se, fundindo-se num só.
6. Numa chuva de aplausos, a pimenta-preta moída, o sal e a salsa picada polvilharam os noivos e entraram na dança nupcial, dando-lhe um gostinho especial...
7. Resta acrescentar o que certamente o leitor já esperava:
VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!

Convivas:
.batata-doce (500g)
.tomate (400 g)
.1 cebola atlética e matulona
.3 dentes de alho
.1 ramo de salsa
.1 folha de louro
.4 colheres de sopa de azeite
.pimenta-preta e sal

Mestre de cerimónias:
Uma elegante colher de pau

Abraço cheio de nutrientes para todos!
ChefAntónio

22/01/15

Ovos cozidos... na perfeição!

Se, como eu, tem galinhas, os ovos para cozer não devem ser utilizados no momento da colheita. Aguarde 4 ou 5 dias e ficarão mais fáceis de descascar.
 
Cá em casa, quando se trata de cozer ovos, a tarefa está por minha conta. Ao longo dos tempos, integrei dicas e experiências, daí resultando a “técnica” que passo a partilhar.
Em saladas, simples ou em conserva (em breve, direi aqui como faço esse petisco), os ovos cozidos são um recurso versátil e muito saudável. O grande desafio é conseguir descascá-los com rapidez e sem os partir…
1. Os ovos devem estar à temperatura ambiente. Retire-os do frigorífico (geladeira) 30 minutos antes de os cozinhar.
2.Coloque os ovos numa panela e cubra com água fria até três dedos acima dos ovos.
3. Junte uma pitada de sal e uma colher de chá de vinagre (dão sabor à clara e evitam que rachem durante a cozedura) e, quando começar a ferver, conte 10 minutos.
4. Retire os ovos e ponha-as em água fria durante 5 minutos.
5. Com uma colher dê umas pancadinhas para partir a casca e, com cuidado, descasque os ovos.
E já está!
DICA FINAL:
Para conservar os ovos cozidos, guarde-os, com a casca inteira, depois de estarem frios, num recipiente fechado no frigorífico. Conservar-se-ão durante 5 dias.
Abraço e bom apetite!
ChefAntónio
 

14/01/15

Marmelada de tangerina c/ mel de eucalipto!

Imagem acabada de tirar!

Este é um doce delicioso e fácil de preparar. Aromático, delicado e com uma consistência ótima para barrar. Excelente para acompanhar um chá ou rechear bombons de chocolate negro.
A paciência investida na confeção desta iguaria será amplamente compensada pelo resultado final.
Difícil mesmo será resistir ao pecado da gula uma, outra e outra vez…

Ingredientes:
.4 tangerinas
.1 limão
.2 paus de canela
.2 colheres de sopa de mel.
.açúcar
.água
.paciência q.b.
Notas:
1. Pode substituir as tangerinas por outro citrino.
2. Embora dê suavidade ao doce, o mel não é obrigatório.

Preparação:
1. Esprema o sumo (suco) dos citrinos e reserve.
2. Num tacho antiaderente, coloque as cascas cortadas em pedaços com os caroços e cubra com água.
3. Leve ao lume e deixe ferver em lume (fogo) baixo até o líquido reduzir para metade (cerca de 40 minutos).
4. Coe o preparado, ficando só o líquido.
5. Junte o líquido obtido com o sumo e pese.
6. Junte metade do peso em açúcar e a canela.
7. Deixe apurar em lume médio, mexendo com frequência, até o líquido se transformar em espuma (cerca de 1 hora).
8. Junte o mel e deixe ferver mais 4 a 5 minutos.
9. Coloque em recipientes de vidro enquanto está quente e deixe arrefecer.
10. No frigorífico (geladeira), conservar-se-á durante meses.

Bon appétit!
ChefAntónio

13/01/15

Benefícios dos sumos detox: verdade ou mentira?


Seria fantástico se a combinação certa de sumos frescos nos tornasse mais saudáveis e felizes, apagando os excessos das festas, mas... não é o caso.

Um estudo que vai ser publicado no final do mês de janeiro na revista Sense About Science, e a que o jornal britânico The Telegraph teve acesso, aponta o dedo às celebridades, revistas da especialidade, indústria alternativa em torno da saúde e bem-estar e ambientalistas que apregoam um conjunto de alegados mitos sobre a proveniência dos químicos.
O relatório classifica como desperdício a aposta nos produtos 'detox'. Extratos de ervas, infusões, águas milagrosas sem qualquer base científica, contêm linguagem agressiva e fazem parte de um conjunto de produtos demasiado dispendiosos, refere.
Os cientistas responsáveis pela investigação defendem que os livros e vídeos propagandeados por diversas celebridades, teriam mais efeito se defendessem o consumo de água e o deitar cedo como formas saudáveis de estar. 
Na prática o nosso organismo está capacitado para se autodesintoxicar. Se as coisas menos boas se acumulassem indefinidamente, já teríamos desaparecido.
Seguir uma dieta de líquidos pode mesmo dificultar o processo natural de desintoxicação do organismo. Se estiver a ingerir menos alimentos sólidos, o intestino fará menos movimentos - e é ao intestino que vai parar o que organismo não necessita. Como desacelera o metabolismo, também não é uma boa ideia para quem quer perder peso.
Fonte do artigo e da imagem: http://visao.sapo.pt

Abraço.
ChefAntónio

06/01/15

É possível ser "imune" aos efeitos da fast food?

Segundo um estudo recente, sim. Não em termos de ganho de peso (essa parte parece ser um dado adquirido) mas de saúde

De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Journal of Clinical Investigation, realizado por uma equipa de investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, EUA, um determinado grupo de pessoas pode ser "imune" à fast food.
Para o estudo foi analisada uma amostra de vinte indivíduos, encorajados a comer fast food sem limitações. No final chegaram à conclusão que um quarto dos casos não sofreu alterações na saúde, apesar do aumento de peso.
Os participantes foram levados a comer mais de mil calorias extra por dia, recorrendo maioritariamente às cadeias de fast food. O objetivo era o de aumentar em 6% a massa corporal e, consequentemente, o peso.
A responsável pelo estudo, Elisa Fabbrini, referiu que não foi uma tarefa fácil.
Os indivíduos que não sofriam de características associadas à obesidade (como resistência à insulina, colesterol elevado, pressão arterial elevada e excesso de gordura no fígado) continuaram sem apresentar qualquer problema, mesmo após terem aumentado o peso inicial em cerca de sete quilos.
Estes resultados refletem o que os cientistas já haviam constatado em estudos anteriores: Basicamente um quarto da população obesa não parece sofrer de complicações metabólicas que levam a ataques cardíacos, diabetes ou AVC.
Mas aqueles que já sofriam destes problemas metabólicos antes do estudo agravaram a situação com o aumento de peso.
Dado que a obesidade é conhecida por contribuir para inúmeros problemas de saúde, é necessário proceder a mais investigação para tentar perceber por que é que alguns indivíduos obesos estão mais propensos a desenvolver situações de risco.
Fonte: http://visao.sapo.pt/e-possivel-ser-imune-aos-efeitos-da-fast-food=f806012#ixzz3O5JsOGyt

Abraço cheio de saúde para todos!
ChefAntónio

04/01/15

Tamarilho: o sabor agridoce das vitaminas A e C!

Acabados de colher!

O tamarilho (também conhecido como tomate-japonês, tomate-maracujá, tomate-inglês ou tomate-arbóreo) é um fruto dos Andes, na América do Sul.
Na Bahia recebe o nome de "tomatão" e em São Paulo de "tomate-francês". Na região sul de Minas Gerais é popularmente conhecida como "tomate-de-árvore" ou "sangue-de-boi", enquanto no Paraná recebe o nome de "tomate-japonês".
Rico em vitaminas (sobretudo A e C), potássio, cobre, manganês, e fibras, o fruto surge por vezes associado ao controlo do colesterol e a dietas de perda de peso! As sementes que se encontram no interior do fruto são pequenas e comestíveis.
De sabor agridoce, pode ser consumido ao natural ou em sumos (sucos), geleias, compotas, tartes, pudins, mousses, soufflés, gelados, salada de frutas e molhos.
Numa utilização mais original, escalfado, pode ser acompanhamento de carnes assadas.

Fontes consultadas:

Abraço.
ChefAntónio
P.s.: Se tiver uma grande produção, pode congelar os frutos para usar mais tarde em sumos ou compotas.

01/01/15

Marmelada de tamarilho!

Acabadinha de fazer!

As últimas geadas queimaram o lindo tamarilheiro que tenho ao fundo da horta. Para aproveitar os muitos frutos que tinha, temo-los consumido de diferentes maneiras: ao natural, gratinados (receita AQUI) e em sumos (sucos).
Para aumentar o tempo de conservação, decidi fazer um doce. Inicialmente, a ideia era fazer uma geleia, mas como ficou mais sólida do que o esperado (mas ideal para barrar no pão), chamei-lhe marmelada de tamarilho.
Com o sabor do fruto bem evidente e uma textura aveludada, este doce é muito fácil de fazer e interessante para quem, como eu, tem tamarilhos no quintal.

Ingredientes:
.500g de sumo (suco) de tamarilho (pus os frutos cortados em metades numa centrifugadora, sem tirar a pele)
.1 copo de água (10cl)
.250g de açúcar (usei amarelo, mas também pode usar mascavado/mascavo)
.2 paus de canela

Preparação:
1. Coloque todos os ingredientes num tacho antiaderente e deixe levantar fervura.
2. Quando começar a ferver, deixe apurar em lume (fogo) baixo, mexendo de vez em quando.
3. Quando o preparado tiver a consistência de um molho ketchup (ao fim de cerca de 45 minutos), está pronto.
4. Ainda quente, coloque em recipientes de vidro e deixe arrefecer.
5. Guardada no frigorífico (geladeira), a sua marmelada conservar-se-á durante meses.
6. Barre numa fatia de pão acabada de torrar e acompanhe com uma chavena de chá!

Bom apetite!
ChefAntónio