06/11/18

Lura - "Nha Vida"


A força do amor...

Lura (nascida em Lisboa em 31 de julho de 1975) é uma cantora de ascendência cabo-verdiana.
O seu envolvimento no meio artístico começou cedo com participações em projetos teatrais e corais. A sua carreira como cantora despontou em 1996, aos 21 anos, quando gravou seu primeiro álbum, cuja canção título, Nha Vida, foi um sucesso imediato e que lhe rendeu um convite para participar no projeto discográfico Red Hot + Lisbon que reuniu grandes nomes da música lusófona. Em 1998, acompanhou Cesária Évora, o maior nome da música cabo-verdiana, em dois importantes projetos: abriu os espetáculos daquela cantora na Expo'98 e participou, em Paris, da série de concertos do projeto 'Cesária & friends'.
Tendo aprendido o crioulo cabo-verdiano com os seus colegas de escola e familiares, em pouco tempo Lura já era capaz de falar fluentemente e também compor nessa língua-símbolo de Cabo Verde, que hoje a cantora considera como sendo a sua língua materna.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lura

Curcuma - usos e benefícios!

CURCUMA (no Brasil, cúrcuma).
Conhecida também como açafrão-da-terra, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é da família do gengibre e originária da Ásia.


Com o propósito de reduzir a quantidade de sal consumido, explorar o vasto mundo das especiarias é algo bastante aconselhado. Seja pimentas, ervas aromáticas ou limão, vai certamente dar um sabor bem mais próprio às suas refeições, mas há mais motivos por que deve apostar nas especiarias.
Aquela de que aqui falamos é a curcuma, já que os seus benefícios são ainda maiores na altura do inverno, em que também a alimentação serve de barreira às gripes.
Vendida em pó de tom amarelo vivo, vai garantir um sabor bastante próprio, além de dar literalmente cor aos pratos, e estes são só os pontos mais básicos quando se fala desta especiaria que pode ser explorada a par do gengibre ou laranja, para um sabor bem marcante.
No combate às gripes, a curcuma surge como opção bastante viável, dizem os especialistas e apoiantes da medicina ayurvédica, que aconselham a que se misture o pó com mel – um antibiótico natural ideal para a prevenção de estados gripais.
Também em formato de chá, a curcuma garante benefícios, especificamente nas alturas de maior variação de temperatura, uma vez que a bebida é anti-inflamatória além de rica em antioxidantes que ajudam a proteger o corpo de agressões externas. Existem chás já em saquetas que contam com esta especiaria, mas se preferir pode preparar a infusão em casa misturando à agua quente limão, cardamomo e chá verde, por exemplo.
Já na área da beleza, apontam-se os benefícios da curcuma como método natural para branquear os dentes: basta preparar uma ‘pasta’ de óleo de coco e esta especiaria e lavar normalmente os dentes, depois, lave com a pasta dentífrica que normalmente usa. O efeito branqueador deve-se ao seu poder anti bacteriano, garante a Pure Wow.
Por fim, há quem se aventure numa máscara facial de curcuma, também pelo efeito bacteriano que a mesma garante e resulta num aspeto bastante brilhante. A quem quer experimentar, deve juntar duas colheres de sopa de leite de arroz à mesma quantidade de iogurte natural, mel e ¼ de colher de sopa de curcuma. Misture, aplique no rosto, esfregue bem, espere 15 minutos e lave bem a cara.

04/11/18

Missão Cabo Verde XXVI: Subida ao Monte Verde!

Ao longe, envolto em neblina, o objetivo!

O Monte Verde é o ponto mais elevado da ilha de São Vicente, com 750 metros de altitude, e situado a cerca de 8 km do Mindelo, capital da ilha. Segundo todos os guias turísticos, ponto de passagem obrigatório para quem visita a ilha.
O Monte Verde está classificado como Parque Natural, com 312 hectares, sendo o único representante de zona sub-húmida de São Vicente. A incidência de humidade na plataforma do topo é um responsável por surpreendente microclima que contrasta com a aridez das outras zonas da ilha.
O Monte Verde é formado por tufos vulcânicos recortados por filões basálticos.

Uma semana depois da expedição ao Alto Martins, fizemos, com o mesmo grupo e mais alguns amigos, esta subida ao Monte Verde.
Pouco depois da saída da Ribeira da Craquinha, tivemos uma boleia numa pick-up que nos levou, em grande velocidade, por caminhos pedregosos de terra vermelha, ao ritmo uma batida musical no som máximo!
Apeados do turbulento meio de locomoção, iniciámos a caminhada em direção à montanha, por veredas estreitas e caminhos tortuosos. Grau de dificuldade elevado, paisagens e contacto com a natureza, magníficos!
Tudo teve de ser carregado: água, alimentos (para confecionar o pequeno-almoço e o almoço), panelas e lenha.

Numa paragem, surgiu-nos, por entre as rochas, o Pablo na versão "guerreiro da montanha". Depois, acompanhou-nos na expedição.

 Solitária e imponente, uma palmeira no vale...

 A avançar por caminhos de cabras, com a vegetação a marcar presença graças à chuva dos últimos dias.


 O Vady, com uma interessante história de vida, a posar para a posteridade.

À medida que subíamos, a visibilidade reduzia-se...

Ao longo do caminho, muita conversa, alegria, prazer de estar com o próximo e muuuitos momentos a posar para a objetiva... 

 Junto a uma casa abandonada, uma zona abrigada deu-nos as condições para cozinhar. Aqui, o pequeno-almoço. Mais tarde, no mesmo espaço, o almoço. Tudo feito e consumido na hora.

 Terminado o pequeno-almoço, continuámos em direção ao ponto mais alto.

Já no topo: Andi (em baixo), Pablo, Máxi, Bia, eu e o Djay. 

 Na varanda da montanha, a avaliar a paisagem...

 Tirando partido de um microclima húmido, único na ilha, cultiva-se, em socalcos, um pouco de tudo: feijão de diferentes espécies, batata-doce, batata-inglesa, abóbora, milho...

 No ponto mais alto, como um marco geodésico, o Pablo.

 Depois do almoço, conversas cruzadas, jogos e descontração. Ainda não foi desta que me iniciei no xadrez...

 A foto com o grupo da aventura (quase completo).

 À volta, sempre presente, bela e imponente, a natureza vulcânica do terreno.

 Depois de atravessar caminhos de terra batida, um momento de pausa na estrada, sobre as pedras aquecidas pelo sol do fim da tarde.

 Passagem por uma das raras zonas com árvores (poucas), onde também há uma nascente. Nome deste local: a floresta! ;)

Quase no fim da aventura...

Num cenário irrealista, o sol a despedir-se do dia...

Chegámos à Ribeira da Craquinha já de noite, cansados mas felizes pela aventura. 
Foi um momento alto com pessoas interessantes que vou guardar na memória.

Já em Portugal, mas com uma parte do coração em São Vicente.
António

02/11/18

Folhas e rebentos de batata-doce estufados!


Aprendi nas missões de voluntariado em África a usar estas folhas, sobretudo na Guiné-Bissau.
Curiosamente, estudos recentes provam que as folhas de batata-doce têm mais nutrientes do que a raiz, sendo uma pena desperdiçar este recurso, de sabor suave, com propriedades antioxidantes e rico em vitaminas (A, C, B2 e K) e minerais (cálcio, ferro, zinco e ferro).
As folhas podem ser cozidas, estufadas, refogadas, usadas em sopas e caldeiradas de carne ou peixe e até em saladas (apenas as mais tenras) ou chá!
Para o estufado de hoje todas as folhas (mais tenras e menos tenras) podem ser utilizadas. No entanto, por ser mais rija, deve cortar a haste que liga a folha ao tronco da planta. 

O resultado é muito saboroso e pode acompanhar carne (assada, frita ou grelhada) ou apenas arroz para quem é vegetariano.

Ingredientes para 4 doses:
.8 chávenas cheias de folhas
.3 dentes de alho
.4 colheres de sopa de azeite
.sal
.1 colher de café de pimenta-preta
.1 colher de chá de cominhos moídos (opcional)

Preparação:
1. Lave bem as folhas e corte-as finamente.
2. Num tacho (ou frigideira) antiaderente, junte ao azeite os alhos esmagados em puré, e deixe apurar durante 30 segundos, mexendo sempre para não queimar.
3. Junte as folhas e misture-as bem com o azeite e o alho.
4. Acrescente uma pitada de sal, a pimenta e, se tiver, os cominhos.
5. Envolva bem, tape o tacho e deixe estufar em lume baixo, mexendo de vez em quando para não agarrar ao fundo.
6. Passados cerca de 12 minutos, sendo necessário, retifique os temperos e desligue o lume.
7. Sirva de imediato!

Bon appétit!
ChefAntónio
Fonte consultada: http://saudembeleza.blogspot.com/2017/07/beneficios-das-folhas-de-batata-doce.html