Se
pouco se sabe sobre os Jardins Suspensos da Babilónia (uma das sete
maravilhas do mundo antigo), sobre os que montei aqui na horta, conto-vos
tudo.
A
capuchinha, rainha das plantas comestíveis, é uma espécie trepadeira, mas
a sua fragilidade dificulta o encaminhamento das hastes tenras. E aí surgiu a
ideia: se é difícil fazê-la trepar, porque não suspendê-la?
Recorrendo
a baldes velhos, enchi-os de terra, coloquei-lhes algumas sementes e pendurei-os
na latada das parreiras e nos troncos das laranjeiras. A chuva e a primavera
fizeram o resto. E aí está o resultado nas fotos!
A planta desenvolve-se em
solos pobres e resiste às pragas, ou seja, é uma superplanta biológica em que
tudo se pode consumir: as folhas tenras (em saladas), as flores (em saladas,
sobre patês e ficam deliciosas fritas com polme), as sementes ainda verdes são
um excelente substituto da alcaparra. Há registos (do hortelão de Luís XIV) do
uso dos botões das flores em picles.
Com
propriedades digestivas, a capuchinha (também conhecida como nastúrcio, agrião-grande-do-méxico,
agrião-do-peru e agrião-da-índia, pelo seu sabor a agrião ligeiramente
apimentado) é rica em flavonoides, vitamina C e ferro.
Veja
no blogue:
1. Patê de beringela em folhas de
capuchinha!
2. Entrada de capuchinha com atum!
3. Capuchinhos da horta!
4. Omeleta c/ folhas de capuchinha e
iogurte!
5. Informações e história da planta:
Abraço e bons vegetais na alimentação!
ChefAntónio
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