A abrir, as cores, os aromas, as texturas...
Por fim, os sabores!
Tudo indica que a
açorda é uma herança que nos ficou da passagem dos árabes por Portugal, sobretudo
no Sul. Simples, saudável e muito aromático, este é um prato muito nosso. Menos
conhecida do que a de coentros, a açorda de poejos merece uma oportunidade. São
muitas as receitas disponíveis em livros de receitas e em blogues. A que vos
proponho é muito simples e foi uma dádiva da avó da minha mulher, que era uma
alentejana de gema e uma excelente cozinheira profissional. Os ovos de
codorniz foram um aproveitamento dos que estou a recolher todos os dias na
capoeira. Tradicionalmente, usam-se ovos de galinha. Noutros tempos, nas casas mais modestas,
não se usavam ovos. Apenas o caldo e o pão…
Ingredientes (para 4 pessoas)
. 1,5 litros de água
. 1 bom molho de poejos
. 2 colheres de sopa de sal
. 4 colheres de sopa de azeite
(de oliva)
. 4 ovos de codorniz (codorna)
. 8 fatias de pão de mistura (o
ideal é que seja pão com dois ou três dias)
Preparação
1. Triture as folhas dos poejos
com o sal e um pouco de água. Ponha o preparado num tijela grande. Pode usar um almofariz como se fazia antigamente.
2. Ferva a água e coloque lá os ovos. Após 30 segundos de cozedura, guarde-os.
3. Junte o azeite ao preparado e ponha em cima a água a ferver.
4. Coloque o pão cortado em cubos
pequenos nos pratos e regue com o caldo de poejos.
5. Imediatamente antes de servir, coloque um ovo em cada prato.
E bom apetite!
Abraço do seu “chef” privativo!
António Pereira
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