25/08/16

Voluntário na Guiné-Bissau 1

Do céu, surpreendi o rio Geba a deslizar para o mar como uma serpente gigante...


No âmbito de um projeto conjunto entre o Instituto Camões e a Fundação Calouste Gulbenkian, depois do sul de S. Tomé e Príncipe em 2014, estou em nova missão, agora em Bissau. É aqui se inicia hoje a formação “100 horas de língua portuguesa”, até 27 de setembro, para cerca de 20 jovens guineenses que irão estudar em Portugal em licenciaturas e mestrados com bolsas das instituições acima referidas.
Depois de uma viagem tranquila (se bem que, para mim, viajar de avião é sempre um pouco inquietante…) de cerca de 4 horas, aterrei em Bissau. Mal pus o pé fora do avião, uma massa de ar quente engoliu-me como um manto pesado e húmido. Depois, destilei literalmente no jipe-sauna em que ocorreu o percurso entre o aeroporto e o Bairro da Cooperação Portuguesa, onde estou alojado.
Adivinham-se lutas intensas, corpo a corpo, com as chuvas torrenciais próprias da época e a mosquitagem implacável, mas não há de ser nada.

Continuarei a dar notícias.


Abraço luso-guineense.




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