Do céu, surpreendi o rio Geba
a deslizar para o mar como uma serpente gigante...
No âmbito de um projeto
conjunto entre o Instituto Camões e a Fundação Calouste Gulbenkian, depois do
sul de S. Tomé e Príncipe em 2014, estou em nova missão, agora em Bissau. É aqui se
inicia hoje a formação “100 horas de língua portuguesa”, até 27 de setembro, para
cerca de 20 jovens guineenses que irão estudar em Portugal em licenciaturas e
mestrados com bolsas das instituições acima referidas.
Depois de uma viagem tranquila
(se bem que, para mim, viajar de avião é sempre um pouco inquietante…) de cerca
de 4 horas, aterrei em Bissau. Mal pus o pé fora do avião, uma massa de ar
quente engoliu-me como um manto pesado e húmido. Depois, destilei literalmente no
jipe-sauna em que ocorreu o percurso entre o aeroporto e o Bairro da Cooperação
Portuguesa, onde estou alojado.
Adivinham-se lutas intensas,
corpo a corpo, com as chuvas torrenciais próprias da época e a mosquitagem implacável,
mas não há de ser nada.
Continuarei a dar notícias.
Abraço luso-guineense.
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