Visita realizada no dia 25/1/2016
Vista áerea da cidade
Com o cancelamento da expedição de 6 horas de subida ao
longo do rio Papagaio, devido aos efeitos severos de uma tempestade ocorrida na
véspera da nossa chegada, improvisámos uma visita à capital da ilha com almoço no Beira-Mar,
que é aconselhável marcar de véspera com a D. Juditinha (tel. 9916310), senhora muito simpática e com um lindo sorriso.
Fizemos os oito quilómetros que vão do resort Bom Bom até
à cidade de táxi (10€).
Com perto de 1400 pessoas, Santo António é a capital da
ilha Príncipe. Nem o movimento constante das motas, feito de sons ronronantes,
perturba a tranquilidade que emana da cidade, considerada a mais pequena do
mundo. O verde da natureza e as cores vivas (das flores, sobretudo hibiscos, e
do vestuário dos adolescentes) são pinceladas numa tela aconchegada pelas montanhas
e mansamente atravessada pelo rio prestes a lançar-se nos braços do oceano…
Depois do almoço no Beira-Mar, continuação da visita à cidade em direção ao estádio de futebol, onde encontrámos bancas a vender jaca, banana-pão e um delicioso doce típico à base de coco com açúcar com um nome de fazer crescer água na boca: a açucarinha!
Praça Marcelo da Veiga: o Palácio do Governo e as vistosas palmeiras-leque.
A baía, único local na ilha onde vi lixo na praia...
O rio Papagaio, que atravessa a cidade. Um peixe anfíbio a vigiar-me...
Imponente, o pico Papagaio. Há uma expedição de sete horas que se pode fazer com guia.
Um almoço opíparo: depois de uma entrada com os melhores amendoins torrados que já comi, uma saborosa muqueca de peixe c/ arroz regada com Rosema (excelente cerveja santomense). À sobremesa, a que parece ser a fruta da época na cidade: uma perfumada e doce rodela de ananás. Preço total: 15€.
Aqui, o tempo, tanto o cronológico como o meteorológico, é uma borracha que vai apagando os vestígios da colonização...
A réplica do padrão do descobrimento foi o epilógo perfeito para esta incursão no espaço e no tempo.
Às 14h30, regresso ao Bom Bom na carrinha de transporte dos trabalhadores do resort.
A concluir o dia, a praia (sempre!) e safari fotográfico para recolher imagens para um post que vai chamar-se "cores do Príncipe".
Abraço e até amanhã com mais aventuras tropicais!
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