6º dia de viagem (tarde), 27/01/2016.
Uma bebedeira de azul...
Depois de um percurso de menos de uma hora pelo norte
da ilha (desflorestado pela cultura intensiva, em tempos idos, da
cana-de-açúcar), entramos numa paisagem única. De um lado e do outro da estrada, imponentes embondeiros, como monumentos esculpidos por mão invisível, projetam os
braços possantes para o céu pintado de um azul-claro luminoso.
Saímos da estrada e descemos o caminho de terra batida em direção ao mar, passando pelos ninhos que os tecelões construíram com arte, nos arbustos, na esperança de
corresponder ao gosto exigente de uma fêmea. Mentalmente, desejo-lhes boa sorte, feliz por ser parte deste cenário único de um documentário “BBC Vida Selvagem”.
A pequena baía espera-nos. É um daqueles locais
que supera qualquer imaginário. Emolduradas pelo
negro da lava na praia e pelo azul do céu ao fundo, as águas calmas e
cristalinas da Lagoa Azul exibem um azul-turquesa que aconchega a alma. É só
tirar a roupa e desfrutar. Vamos prà água?
1. À esquerda.
2. À direita.
3. Em frente.
4. Na praia, este embondeiro, na maré alta, regala-se e mergulha as raízes na água morna.
5. Difícil mesmo foi arrancar a minha Eva da lagoa do paraíso!
6. Antes de voltar à capital, um último olhar carregado de azul...
O dia de amanhã será todo dedicado à capital. Andar a pé e ida aos mercados (o novo e o velho), cujas frutas me titilam a imaginação: banana-pão, banana-maçã, banana-prata, banana-ouro, fruta-pao, sape-sape, carambola...
Abraço.
António
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