Na floresta, a caminho da Ribeira Izé (Príncipe), o Nelito (nosso primeiro guia) fez questão de posar para a objetiva junto a um imponente marapião...
Passada uma semana e tiradas
umas centenas de fotos, é chegado o momento de organizar informações, imagens e
emoções e, como prometido, passar à fase da partilha.
Das viagens que tive
oportunidade ao longo da vida, houve duas que me marcaram profundamente.
1. Há
anos, mais de 20, quando a região ainda era tranquila, uma viagem ao Egito deu
vida ao que tinha estudado na escola na adolescência: pirâmides, museu do
Cairo, Vale dos Reis, Tutankamon, cruzeiro no Nilo, deserto do Saará…
2. Agora,
pude sentir, na pele e na alma, a ilha do Príncipe, classificada Reserva
Mundial da Biosfera pela UNESCO em julho de 2012, onde a natureza se afirma com
múltiplas espécies botânicas e zoológicas, algumas endémicas.
Nesta
viagem, entre 23 e 30 de janeiro, estive quatro dias no Príncipe e três em São
Tomé. Quase tudo o que tinha sido planeado foi realizado. Infelizmente, a caminhada
durante de quatro horas ao longo do rio Papagaio (no Príncipe) em direção ao pico
com o mesmo nome teve de ser cancelada, pois no dia anterior uma violenta e
pouco comum tempestade inundou tudo, fez cair árvores e deixou o trilho intransitável.
Nos próximos artigos, irei
apresentar a viagem com detalhes e fotos que irei entretanto selecionar. O
relato poderá dar dicas e pistas a quem tem vontade de fazer as malas e
conhecer estas ilhas esculpidas a fogo e lava e plantadas no meio do Atlântico
ou simplesmente estimular a imaginação de cada um.
No momento em que alinhavo
esta introdução, o avião descolou há três horas, faltando outras tantas para
chegar a Lisboa.
Já com um suspiro de saudade e
o corpo ainda a sentir a intensidade do clima e as carícias docemente mornas da água do oceano, deixo-vos o meu abraço.
António
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