31/01/16

ILHA DO PRÍNCIPE - 1º dia

23/1- Início da aventura
1. Saída de Lisboa no voo das às 00h05 da STP Airways. Apesar de se sentir no avião um cheiro a pó e o espaço no banco ser exíguo, a simpatia da tripulação, a razoável qualidade das refeições servidas (ao jantar, uma refeição quente com dois pratos à escolha) e sobretudo o comprimento dos horários e o facto de o voo ser direto (ao contrário da TAP, que faz escala em Accra) mostram que foi uma escolha acertada. 
2. Após seis horas de voo, chegada a São Tomé às 6h00 (hora igual à de Lisboa).
3. Às 9h00, entrada num pequeno avião de 18 lugares com sinais de muito uso. Quase no final da viagem (que dura 35 minutos), uma perda súbita de altitude fez com que o saco que levava ao colo saísse disparado em direção ao teto. Instintivamente, abracei-me ao saco, saindo um sonoro “Valha-me Nossa Senhora!”. A senhora do banco da frente deu um grito, acompanhando-me no desespero. Os restantes passageiros, incluindo a minha dama, divertiram-se com a situação.
 Filme um pouco tremido, mas o nervoso miudinho não dava para mais...

Acabadinhos de chegar no Africa's Connection!

4. Tínhamos o Rúben do Resort “Bom Bom” à nossa espera no aeroporto. Depois de uma viagem de pouco mais de 20 minutos por uma estrada de terra escorregadia através da floresta que, por irmos na parte de trás ao ar livre, pudemos apreciar, chegámos ao destino. Como havia bungalows disponíveis, pudemos fazer o check-in de imediato.

5. Ao início da tarde, realização da primeira atividade prevista: passeio a Ribeira Izé através da floresta.

Durante pouco mais de duas horas, sob a orientação do Nelito (o nosso guia) pudemos sentir o respirar o bafo quente da floresta, ouvir os pássaros e ver os “craques” (nome dado a um tipo de caranguejos) a esconderem-se nas tocas (não fossem eles comestíveis com molho picante e bem regados com Rosema, cerveja de S. Tomé!), as árvores imponentes, as trepadeiras e as ruínas de uma igreja, o que resta do que já foi uma roça. Como nos esquecemos de aplicar o repelente, fomos uma espécie de manjar branco para os mosquitos que não se fizeram rogados nas manifestações de boas vindas…

Fruto ácido da floresta usado na preparação de molho para peixe grelhado.

Ruínas de uma igreja, cujo espaço a floresta, impaciente, reclama...

Abraço e até amanhã com mais uma partilha!
António

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