23/1- Início da
aventura
1. Saída de Lisboa no
voo das às 00h05 da STP Airways. Apesar de se sentir no avião um cheiro a pó e
o espaço no banco ser exíguo, a simpatia da tripulação, a razoável qualidade das
refeições servidas (ao jantar, uma refeição quente com dois pratos à escolha) e
sobretudo o comprimento dos horários e o facto de o voo ser direto (ao
contrário da TAP, que faz escala em Accra) mostram que foi uma escolha
acertada.
2. Após seis horas
de voo, chegada a São Tomé às 6h00 (hora igual à de Lisboa).
3. Às 9h00, entrada
num pequeno avião de 18 lugares com sinais de muito uso. Quase no final da
viagem (que dura 35 minutos), uma perda súbita de altitude fez com que o saco
que levava ao colo saísse disparado em direção ao teto. Instintivamente,
abracei-me ao saco, saindo um sonoro “Valha-me Nossa Senhora!”. A senhora do
banco da frente deu um grito, acompanhando-me no desespero. Os restantes
passageiros, incluindo a minha dama, divertiram-se com a situação.
Filme um pouco tremido, mas o nervoso miudinho não dava para mais...
Acabadinhos de chegar no Africa's Connection!
4. Tínhamos o Rúben
do Resort “Bom Bom” à nossa espera no aeroporto. Depois de uma viagem de pouco
mais de 20 minutos por uma estrada de terra escorregadia através da floresta
que, por irmos na parte de trás ao ar livre, pudemos apreciar, chegámos ao
destino. Como havia bungalows disponíveis, pudemos fazer o check-in de imediato.
5. Ao início da
tarde, realização da primeira atividade prevista: passeio a Ribeira Izé através
da floresta.
Durante pouco mais
de duas horas, sob a orientação do Nelito (o nosso guia) pudemos sentir o
respirar o bafo quente da floresta, ouvir os pássaros e ver os “craques” (nome
dado a um tipo de caranguejos) a esconderem-se nas tocas (não fossem eles comestíveis com molho picante e bem regados com Rosema, cerveja de S. Tomé!), as
árvores imponentes, as trepadeiras e as ruínas de uma igreja, o que resta do
que já foi uma roça. Como nos esquecemos de aplicar o repelente, fomos uma
espécie de manjar branco para os mosquitos que não se fizeram rogados nas
manifestações de boas vindas…
Fruto ácido da floresta usado na preparação de molho para peixe grelhado.
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